O MAI confirma que ordenou o encerramento daquele estabelecimento de diversão noturna na madrugada de hoje, diz que a notificação do despacho do ministro Eduardo Cabrita "foi feita cerca das 04:30" e que o Urban Beach foi encerrado na altura, com a retirada das pessoas que estavam no interior.

"A decisão foi tomada após audição do presidente da Câmara Municipal de Lisboa", acrescenta o MAI.

O episódio das agressões tornou-se público depois de ter começado a circular nas redes sociais um vídeo onde é possível ver alegados seguranças do clube noturno a agredirem violentamente dois homens, que aparentemente estavam indefesos e não demonstravam qualquer resistência.

Em declarações à Lusa ao início da manhã, o administrador do Urban Beach, Paulo Dâmaso, lamentou o encerramento do espaço, afirmando: "Costuma dizer-se que a justiça mais vale ser feita na praça pública e desta vez resultou. Toda a pressão mediática levou a isto".

Numa nota emitida na madrugada de hoje, Paulo Dâmaso repudiou a agressão dos dois jovens junto às instalações da discoteca, na madrugada de quarta-feira, e disse que se tratou de um problema de segurança na via pública.

No comunicado, a Urban Beach manifesta-se disponível para colaborar nas investigações.

O administrador defende que o crime “tem cara e é visível para todos os que visualizaram o vídeo”, ocorreu na via pública e, por isso, é “um problema estritamente de segurança na via pública”.

Paulo Dâmaso acrescenta na nota que já entregou o caso aos advogados da Urban Beach, para acionarem “todos os mecanismos legais contra os responsáveis pela ocorrência”, e defendeu que os seguranças – que agrediram os jovens – são da exclusiva responsabilidade da empresa PSG.

Disse ainda que discoteca já tinha contactado a empresa PSG, exigindo a suspensão imediata dos seguranças envolvidos no caso e a instauração de processos disciplinares.

O administrador da Urban Beach aproveitou ainda para recordar que já por diversas vezes solicitou “um policiamento efetivo e eficaz nas imediações de todos os seus estabelecimentos de diversão noturna e volta a insistir no pedido, “a fim de evitar de uma vez por todas futuras situações de insegurança na via pública”.

Entretanto, o Ministério Público abriu um inquérito sobre as agressões, investigação que decorre em articulação com a PSP.

Contactada pela Lusa, a empresa responsável pela segurança naquela discoteca remeteu para mais tarde esclarecimentos

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