Estas mortes foram contabilizadas entre 01 de janeiro e 22 de maio, precisou em comunicado a agência das Nações Unidas.

A grande maioria das mortes ocorreu no Mediterrâneo central, que une o norte de África à Itália e atualmente considerada a rota mais perigosa do mundo.

Entre as 59.153 chegadas pelo Mediterrâneo em 2017, 50.041 corresponderam à Itália, uma situação diversa da registada em 2016, quando a Grécia acolheu a larga maioria das chegadas.

Entre janeiro e maio de 2016,chegaram à Europa 190.977 migrantes, com 156.000 dirigindo-se para a Grécia e 33.000 para Itália.

Apesar de o número total de migrantes que em 2017 conseguiram atingir o continente europeu ser muito inferior ao registado no ano passado, o total de mortes registadas nos dois períodos é similar.

De acordo com a OIM, em 2016 morreram pelo menos 1.381 migrantes na tentativa de cruzar o Mediterrâneo, enquanto em 2017 já foram assinaladas 1.340 pessoas mortas por afogamento ou outras causas similares.

O número de cadáveres recuperados nas águas deste mar interior em 2017 eleva-se a 226.

O fluxo migratório intensificou-se nas últimas semanas no Mediterrâneo devido a condições atmosféricas mais favoráveis.

No passado fim de semana a Guarda costeira italiana resgatou mais de 4.000 migrantes, recordou a agência da ONU.