A ACISO assinou hoje protocolos de apoio com o Turismo de Portugal, com a Entidade Regional de Turismo do Centro e com a Câmara Municipal de Ourém e divulgou um conjunto de ações que vai desenvolver em 2017 para afirmar Fátima como destino religioso.

O presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado, adiantou que o objetivo desta parceria é “aumentar a atratividade do destino Fátima”, que, por sua vez, irá aumentar a atração da marca do Centro de Portugal. Desta forma, poderá aumentar a “produtividade e competitividade da região”.

Segundo este responsável, o projeto dos lugares património mundial, “que fazem uma geografia convergente com a geografia de Fátima, está inscrito num conjunto de ações de valorização de património”.

O vice-presidente da ACISO, Alexandre Marto, explicou que o projeto, com um valor de cerca de 697 mil euros, foi feito com base numa candidatura ao Portugal 2020, com comparticipações comunitárias e das entidades que assinaram o protocolo.

Vídeos promocionais, que mostram que Fátima é “importante de dia, mas também à noite”, um filme de realidade virtual que “possa transportar as pessoas durante uma peregrinação das velas” e “um manual de vendas de turismo religioso para operadores turísticos” são algumas das ações previstas durante o ano 2017, anunciou Alexandre Marto.

Comunicar a densidade turística que existe na região envolvente a Fátima e a realização do ‘workshop’ internacional e turismo religioso são outras iniciativas, tal como ações em determinados países para captar novos turistas, nomeadamente no Japão, Coreia, Filipinas, Brasil, Estados Unidos, Colômbia e México.

Alexandre Marto alertou que a média de pernoita em Fátima é de 1,6, pelo que melhorar esse número é um dos objetivos. “Queremos os operadores nacionais como os interlocutores preferenciais na venda de Fátima e promover o evento da procissão das velas como potenciador do número de noites, revelando que este é um evento que acontece ao longo do ano”.

O presidente do Turismo Portugal, Luís Araújo, explicou que Fátima é importante “por uma razão óbvia de enriquecimento da economia local e da economia da região”. Mas salientou que “Portugal não é só golfe, surf, sol, cultura e gastronomia”.

“É também Fátima e também fé e isto é preciso afirmá-lo em todos os lados, porque permite-nos melhorar ou enriquecer aquilo que temos para vender e oferecer. Permite atingir mercados e dar um enfoque diferente em mercados que já são de aposta e a outros que temos de ter alguma maneira de entrar”, acrescentou.

Segundo Luís Araújo, “esta é uma ótima porta” para entrar em novos mercados. “Portugal foi eleito o quinto país mais pacífico do mundo. Uma marca é formada por produto, mas também por valores. Acreditamos que Portugal tem que ser promovido cada vez mais como um país inclusivo, multicultural, multirreligioso e que acolhe qualquer um da melhor forma e sempre com o mesmo sorriso”.

Fátima é um exemplo disso, segundo Luís Araújo, que acredita que “é um trunfo que a marca Portugal tem de aproveitar”.

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