Em comunicado, a ACT informa que em causa está “um conjunto de ações inspetivas, em todo o país, com o objetivo de ser interiorizada e integrada, na gestão das empresas, a importância de uma gestão efetiva de segurança e saúde no trabalho, principalmente nas micro e pequenas empresas”, realizadas em setembro passado.

Estas ações abrangeram 800 companhias, acrescenta aquela entidade, especificando que “os 218 inspetores envolvidos notificaram imediatamente as empresas para corrigir cerca de 1.500 situações que estavam irregulares neste âmbito e advertiu as empresas em cerca de 250 situações”.

Isto porque, segundo a ACT, constatou-se que “92% [das empresas inspecionadas] recorre a empresas externas para organização das atividades de segurança e saúde no trabalho – três das quais não se encontravam autorizadas para o efeito –, e muito poucas empresas recorrem à possibilidade de designar um trabalhador para desenvolvimento daquelas atividades”.

Por entender que “a mudança dos locais de trabalho em Portugal é uma prioridade”, este organismo garante que vai continuar a realizar ações semelhantes junto das empresas do país visando que “seja interiorizada, por todos, uma verdadeira cultura de segurança nos locais de trabalho”.