“Temos informações que não deixam dúvidas e documentos de fontes no seio da organização terrorista segundo as quais ainda está vivo, escondido na (região de) Jaziré”, declarou o diretor-geral do Departamento de Informações e de Contra-Terrorismo, Abu Ali al-Basri, citado hoje pelo jornal governamental iraquiano As Sabah.

O EI ainda mantém uma presença nesta região do nordeste da Síria, uma grande planície desértica adjacente ao Iraque.

Segundo o responsável iraquiano, o chefe ‘jihadista’ “tem ferimentos, sofre de diabetes e (tem) fraturas no corpo e nas pernas que o impedem de andar sem ajuda”. Estes ferimentos, salientou, “devem-se aos ataques aéreos contra os redutos do EI no Iraque”.

As autoridades iraquianas publicaram na semana passada uma lista de “dirigentes terroristas procurados internacionalmente”, no topo da qual surge o auto-proclamado “califa” do Estado Islâmico, mas com o seu nome verdadeiro: Ibrahim Awad Ibrahim Ali al-Badri al-Samarrai, nascido em 1971.

A 16 de junho, o Governo da Rússia afirmou que, provavelmente, terá matado Abu Bakr al-Baghdadi num ataque da sua aviação perto de Raqa, na Síria. Também declarou depois que continuava a tentar confirmar a morte do líder do EI.

A 01 de setembro, um alto responsável militar norte-americano afirmou que o chefe do Estado Islâmico estava, sem dúvida, vivo, e provavelmente escondido no vale do Eufrates, no Leste da Síria.