Estes combates vão “pôr fim à presença do EI, o que significa que só podem escolher entre render-se ou morrer”, garantiu Jihane Xeque Ahmed, porta-voz da ofensiva em Raqa, onde até 300 combatentes estrangeiros estarão ainda entrincheirados nos últimos redutos.

No domingo, as FDS, uma aliança de combatentes curdos e árabes, anunciaram que a ofensiva para recuperar a ex-“capital” dos extremistas islâmicos no norte da Síria tinha entrado na “fase final”.

“Os elementos do EI, ainda no local, continuam a resistir”, indicou Xeque Ahmed, porta-voz da operação “Cólera do Eufrates”, acrescentando que estes últimos setores, onde se refugiaram os extremistas islâmicos, “são zonas fortificadas, com muitos campos de minas”.

“As Forças Democráticas Sírias estão a travar atualmente as batalhas mais duras”, sublinhou a porta-voz.

Os combatentes do EI continuam a ocupar setores no centro e no norte da cidade, estando também entrincheirados num estádio e num hospital no centro da cidade.

As FDS entraram no início de junho em Raqa, apoiadas pelos ataques aéreos da coligação internacional, liderada por Washington, e progressivamente reconquistaram 90% da cidade, após meses de combates violentos.

No domingo, um outro porta-voz das FDS garantiu que não existiam quaisquer civis no cerco a Raqa.

“Mais de três mil civis fugiram de Raqa no sábado à noite, na sequência de um acordo, e encontram-se nas zonas controladas pelas FDS”, declarou Talal Sello, um dos porta-vozes.