Em conferência de imprensa, o superintendente Pedro Moura, diretor do Departamento de Armas e Explosivos da PSP, explicou que no âmbito desta cooperação internacional foi recebida informação de que cidadãos portugueses tinham adquirido armas de alarme sem autorização e que poderiam vir a ser transformadas.

Estas armas de alarme, explicou, são facilmente transformáveis em armas de fogo e a apreensão permitiu prevenir essa possibilidade.

“Em termos de combate à criminalidade há diversas ações em diversos países europeus para apreensão deste tipo de armas”, disse, adiantando que há empresas em países fora da União Europeia que fabricam e aproveitam lacunas legislativas no espaço europeu para proceder à venda deste material.

Segundo o superintendente Pedro Moura, em determinados países da Europa é permitida a venda livre destas armas, como é o caso de Espanha.

No âmbito desta operação foram instaurados autos de contraordenação a 38 cidadãos portugueses de várias idades.

Estes cidadãos, explicou, não tendo autorização para a aquisição e a detenção destas armas serão arguidos em processo de contra ordenação que correm os termos normais.

A operação foi conduzida pelas brigadas de investigação e fiscalização do Departamento de Armas e Explosivos (DAE da PSP), com ações em Braga (Vermoim, Guimarães, Amares e Fafe), Porto (Maia, Felgueiras, Póvoa do Varzim, Amarante e Marco de Canavezes) e Vila Real (Chaves, Valpaços, Vila Real e Vila Pouca de Aguiar).

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