As autoridades ainda não sabem se o atacante tinha cúmplices. Salman Abedi, britânico de origem líbia, fez explodir uma bomba no concerto da cantora norte-americana Ariana Grande, matando 22 pessoas e ele próprio.

Pouco depois do ataque, a polícia informou que tinha reunido membros da rede de Abedi. No entanto, a polícia de Manchester indicou no domingo que todas as 22 pessoas detidas por suspeitas de terrorismo foram libertadas sem acusação.

Russ Jackson, líder da divisão de contraterrorismo para o noroeste de Inglaterra, explicou que a polícia acredita que Abedi montou a bomba sozinho, mas não é claro “se agiu sozinho na obtenção dos materiais para o engenho (…) e se outros sabiam ou foram cúmplices no armazenamento do material, sabendo o que estava a ser planeado”.

Jackson disse que alguns dos detidos ofereceram “relatos que davam conta de contactos inocentes com Abedi”. O responsável garantiu que o risco para o público foi considerado antes da libertação dos detidos.

Os suspeitos detidos ao abrigo das leis de terrorismo podem estar sob custódia até 14 dias sem acusação, tendo depois de ser libertados.

Jackson disse que a polícia reconstituiu os movimentos de Abedi nas semanas anteriores ao ataque e “compreendeu como os químicos e os equipamentos foram obtidos e onde a bomba foi montada”.

O responsável indicou que a investigação policial continua de modo a “compreender a total dimensão do envolvimento de qualquer outra pessoa”.

A polícia revelou no domingo novas imagens de Abedi a andar por Manchester com uma mala azul, que se acredita que continha o material explosivo.

As autoridades informaram ainda que querem falar com o irmão mais novo de Abedi, Hashem, que foi detido na Líbia.

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