De acordo com o gabinete oficial de estatísticas da UE, os 28 Estados-membros concederam proteção a 710.400 requerentes de asilo, mais do dobro dos aprovados em 2015 (333.350), e acolheram ainda 14.205 refugiados ao abrigo do programa de reinstalação de pessoas provenientes de campos fora do bloco europeu.

Do total, 389.670 requerentes receberam o estatuto de refugiado (55% das decisões positivas), 263.755 adquiriram proteção subsidiária (37%) e 56.970 uma autorização de permanência por razões humanitárias (8%).

A Alemanha foi o Estado-membro que maior número de pedidos de asilo aprovou no ano passado (445.210, um rácio de 5.420 por milhão de habitantes), seguindo-se a Suécia (69.350, 7.040 por milhão de habitantes), a Itália (35.450, 585 por milhão de habitantes) e a Áustria (31.750, 3.655 por milhão de habitantes).

Em Portugal, foram despachados positivamente 320 pedidos (30 por milhão de habitantes), número que se compara com os 195 de 2015, tendo sido concedidos 105 estatutos de refugiado e 215 proteções subsidiárias.

Na UE, os sírios representaram mais de metade (57%) das aprovações, num total de 405.620, seguindo-se os iraquianos (65.765, 9%) e os afegãos (61.820, 9%).

Em Portugal, foram cidadãos ucranianos os que mais pedidos de asilo viram aprovados (150, 46%), seguindo-se sírios (60, 19%) e eritreus (30, 9%).

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