“Voltei a reafirmar que, na minha opinião, há um problema com a comunidade cigana e que é uma posição minha política. Expliquei que já tinha escrito sobre isso e que isto nada tinha de racismo, apelo ao ódio ou xenofobia”, sublinhou o candidato social democrata, à agência Lusa.

André Ventura foi ouvido esta manhã no Departamento de Investigação e Ação Penal, em Lisboa, a propósito das recorrentes declarações sobre a comunidade cigana do concelho de Loures (distrito de Lisboa), não tendo sido constituído arguido.

A inquirição do candidato social-democrata resulta de uma queixa-crime apresentada pela candidatura do Bloco de Esquerda a Loures, encabeçada por Fabian Figueiredo.

“O que eu espero é que a Justiça dê aqui um muito forte sinal a esses senhores que, por um lado estão sempre a defender à boca cheia a liberdade de expressão, mas depois quando não concordam com o que os outros dizem levam imediatamente para os tribunais e para a justiça”, criticou.

Concorrem à presidência da Câmara de Loures o atual presidente, Bernardino Soares (CDU), Sónia Paixão (PS), André Ventura (PSD/PPM), Fabian Figueiredo (BE), Pedro Pestana Bastos (CDS-PP), Ana Sofia Silva (PAN), Mário Pontes (PDR/JPP), Nélson Batista (Nós, Cidadãos!), Bruno Gomes (PTP) e João Resa (PCTP-MRPP).

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