Ponte de Lima (Viana do Castelo), Alvaiázere (Leiria), Leiria, Foz Côa e Mêda (ambos no distrito da Guarda) são as deslocações de campanha de Assunção Cristas já confirmadas à Lusa por fonte oficial do partido, que não exclui, contudo, que venham a realizar-se outras saídas da líder.

Destes cinco concelhos, apenas Ponte de Lima é uma câmara já chefiada pelo CDS-PP, que lidera outras quatro autarquias: Albergaria-a-Velha e Vale de Cambra (ambas no distrito de Aveiro), Velas (Açores) e Santana (Madeira).

De acordo com a mesma fonte, durante a pré-campanha e campanha oficial (que decorre entre 19 e 29 de setembro), a líder do CDS-PP irá continuar a acompanhar a situação dos incêndios no país, podendo deslocar-se a algumas zonas afetadas.

Até ao final do mês de agosto, a campanha de Cristas em Lisboa vai continuar a centrar-se em visitas a instituições sociais, enquanto no período oficial a tónica estará nas ações de rua, privilegiando as temáticas sociais e da mobilidade.

Em 2001, quando também acumulou a liderança do CDS-PP com a candidatura à Câmara Municipal de Lisboa, o ex-líder Paulo Portas centrou igualmente a campanha autárquica na capital.

Dos onze dias oficiais de campanha, Portas dedicou seis integralmente a Lisboa, tendo passado outros dois dias no distrito de Aveiro. Mirandela (Bragança), Bombarral (Leiria), Loures (Lisboa) e Setúbal foram outras das poucas deslocações pelo país do então líder democrata-cristão.

Paulo Portas conseguiu ser eleito vereador em Lisboa com 7,59%, mas, a nível nacional, perdeu cinco câmaras, passando o CDS-PP de oito para três lideranças camarárias.

O cenário da saída chegou a ser equacionado pelo líder do CDS-PP, mas a demissão do então primeiro-ministro socialista António Guterres mudou o cenário político, e, em março do ano seguinte, Paulo Portas viria a assinar um acordo de Governo com o PSD liderado por Durão Barroso.

As eleições autárquicas realizam-se em 1 de outubro.