Em declarações à Lusa, o porta-voz da ‘Juntos por Guimarães' (PSD/CDS-PP/PPM/MPT/PPV-CDC), Orlando Coutinho, explicou que Sérgio Rocha "foi visto por várias pessoas a distribuir notas de 20 e de 50 euros aos eleitores para votarem nele" e que a coligação já apresentou queixa junto da Comissão Nacional de Eleições (CNE), acusando o candidato do PS de "ilícito criminal de corrupção de eleitor".

À agência Lusa, a CNE confirmou a receção de uma queixa por parte da coligação ‘Juntos por Guimarães'.

Sérgio Rocha, confrontado com a queixa da ‘Juntos por Guimarães', negou "todas as acusações", atribuindo o ato ao "desespero" e a uma "vingança baixa", uma vez que, explicou, em 2013 foi candidato e eleito à freguesia por aquela coligação e agora concorre pelo Partido Socialista.

"O que nos foi descrito por várias testemunhas é uma lamentável situação e um grave atentado à democracia, uma subversão do direito ao voto", considerou.

Segundo a ‘Juntos por Guimarães’, "o atual presidente da freguesia e candidato pelo PS andou a distribuir notas de 20 e 50 euros por quem estava nas filas para votar, a tentar comprar votos".

O candidato do PS, por seu turno, além de negar "total e frontalmente" as acusações, anunciou que "isto não fica assim" e que irá apresentar uma queixa-crime "contra todos os que estão metidos nesta difamação".

"É mentira, é surreal, é uma vingança baixa. Eu estou estupefacto com essas acusações. Isto deve-se ao desespero, porque a coligação sabe que eu vou ter uma vitória esmagadora e não me perdoam não ter aceitado encabeçar novamente a lista por eles", descreveu o candidato.