“O que se pretende é exatamente criar outras alternativas de mobilidade na cidade de Lisboa”, disse a cabeça de lista aos jornalistas durante um passeio de barco.

A bordo do “Évora”, um barco batizado em 1931 e que transportou gente pelo Tejo durante mais de quatro décadas, Teresa Leal Coelho elencou que o objetivo é que as pessoas “possam circular numa primeira fase desde Algés até ao Parque das Nações, fugindo ao trânsito caótico da cidade”.

O percurso, desde Alcântara até à zona do Beato, serviu para a candidata mostrar que existem “vários cais onde, sejam os táxis, sejam os transportes coletivos fluviais podem aportar” para fazer este transporte de passageiros.

Para Leal Coelho, “o desperdício do rio para ser usado como transporte público é evidente”, uma vez que não existem carreiras nem táxis “que possam trazer rapidamente as pessoas ao longo da cidade de Lisboa”.

Já relativamente à origem do investimento, a cabeça de lista e vice-presidente social-democrata apontou que quanto aos “transportes públicos não tem de ser iniciativa privada”, mas no que diz respeito aos táxis “é bom” que assim seja, para “dar mais oportunidades de empreendedorismo aos cidadãos”.

Nesta iniciativa, Teresa Leal Coelho aproveitou para reafirmar a defesa de “uma gestão integrada da Transtejo, da Carris e do Metro”, alegando ser necessária a existência de “um planeamento que tenha em conta aquilo que são as realidades nas várias partes da cidade de Lisboa”.

Hoje foi também o dia em que o antigo ministro do Ambiente, e antigo vice-presidente do PSD, Jorge Moreira da Silva, marcou presença na campanha.

Para a candidata, este apoio “é uma grande honra e grande privilégio”.

Sobre o apoio do partido, Teresa Leal Coelho apenas disse que tem “todas as pessoas no partido” consigo em campanha, alegando que “o que é importante para os cidadãos de Lisboa é prestar o serviço público de os informar” sobre as alternativas e propostas da sua candidatura.

Nas eleições de 01 de outubro concorrem à presidência da Câmara de Lisboa Assunção Cristas (CDS-PP/MPT/PPM), João Ferreira (CDU), Ricardo Robles (BE), Teresa Leal Coelho (PSD), o atual presidente, Fernando Medina (PS), Inês Sousa Real (PAN), Joana Amaral Dias (Nós, Cidadãos!), Carlos Teixeira (PDR/JPP), António Arruda (PURP), José Pinto-Coelho (PNR), Amândio Madaleno (PTP) e Luís Júdice (PCTP-MRPP).