"Todos nos habituámos a respeitar o PSD como um partido fundador da vida democrática", declarou António Costa, num jantar-comício em Loures, sublinhando que, atualmente, os sociais-democratas, perdidos "no discurso do diabo", não "resistiram à tentação de ensaiar uma nova estratégia e fazer de Loures um balão de ensaio" para uma tática "populista que aposte no medo e insegurança para atrair votos".

E perguntou: "Como é que o PSD da democracia portuguesa apoia um candidato que defende a prisão perpétua? Que diz que não se choca com a pena de morte? E que não hesita em explorar os preconceitos sociais na tentativa de ganhar votos à custa da descriminação?".

António Costa, líder do PS e também primeiro-ministro, criticou ainda a "indignidade" do PSD em "explorar dramas" como o sucedido este verão no incêndio de Pedrógão Grande, acrescentando que os sociais-democratas perderam o sentido de Estado e permitem-se agora "fazer uma campanha eleitoral no ataque a instituições fundamentais" do Estado.

"Que PSD é este que põe em causa as Forças Armadas, ao exigir que o Governo intervenha num processo que está no ministério público, como se não houvesse em Portugal separação de poderes?", questionou António Costa, referindo-se ao furto de armas em Tancos e falando perante cerca de mil militantes e simpatizantes do PS.

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