O semanário refere que os serviços de segurança alemães receberam esta informação a 08 de janeiro, transmitida pelos Emirados Árabes Unidos.

De acordo com o semanário, os Emirados transmitiram aos serviços de segurança alemães que o ‘jihadista’ recebeu a ordem de levar a cabo uma “operação no exterior” de um comandante do EI, conhecido como Abu Baraa al-Iraki.

Na noite de 19 de dezembro, Amri lançou um camião de grande tonelagem, que tinha roubado, contra o mercado de Natal de Berlim, arrastando uma multidão.

O ‘jihadista’ tunisino tinha chegado à Alemanha em 2015, registou-se como refugiado, mas o seu pedido foi rejeitado e estava classificado como “perigoso” pelos serviços secretos, que seguiram os seus passos durante meses, sem nunca o expulsar.

Amro foi morto dias depois do atentado pela polícia italiana, num controlo de rotina, após ter passado, em fuga, por vários países europeus.

Este caso deu origem a um conjunto de acusações de negligência na vigilância policial entre as autoridades do Estado da Renânia do Norte-Westefalia (oeste), onde residiu como requerente de asilo, e as de Berlim, onde cometeu o atentado.

Segundo o Der Spiegel, atualmente há na Alemanha cerca de 600 pessoas classificadas como “perigosas”, nas quais se observou uma forte radicalização.

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