Em comunicado, a SAD ‘axadrezada’ disse estranhar que o pleno do CD, “não obstante várias reuniões entretanto havidas”, não tenha decidido sobre os recursos “em tempo útil”, ou seja, antes que os jogadores tenham cumprido o castigo de quatro jogos de suspensão que lhes foram aplicados.

Os três jogadores foram punidos com quatro jogos de suspensão por terem estado alegadamente envolvidos em incidentes depois do final do jogo com o Vitória de Guimarães, para a Taça de Portugal, que terminou com o triunfo vimaranense, por 2-1, após prolongamento.

A suspensão termina no domingo, com a visita ao Tondela, para a 14.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.

“Recordamos que o CD foi muito célere a aplicar os castigos [cinco dias úteis], tal como foi esta SAD ainda mais muito célere a promover os respetivos recursos [três dias úteis], apesar de não lhe terem sido fornecidos atempadamente”, realça ainda o Boavista.

Os ‘axadrezados’ dizem que “não é assim que se defende nem a imagem do futebol nacional, nem a tão ansiada e tantas vezes proclamada verdade desportiva”, porque, assinalam, “houve dualidade de critérios relativamente a outras suspensões”.

O comunicado explica essa sua posição salientando que houve “um caso recente de agressão consumada que mereceu suspensão para o seu autor em três jogos”, enquanto a suspensão aplicada a Henrique, Idris e Bukia “foi de quatro jogos para tentativa de agressão”.

O Boavista conclui que tal “parece desprovido de qualquer bom senso” e revela, em sua opinião, uma “clara desigualdade nos critérios utilizados”.

“Além do mais, as suspensões surgiram na sequência do ambiente provocado por uma arbitragem [de Jorge Sousa] em nossa opinião completamente desastrada, para não dizer outra coisa, com dualidade de critérios e forte prejuízo desportivo desta SAD, bem como de provocações graves de um jogador adversário”, afirma ainda o Boavista.

A SAD boavisteira informa que “este assunto terá o tratamento jurídico que merece”, exigindo que os recursos sejam mesmo analisados.

“Serão desde já estudados e implementados todos os meios legítimos de reagir a esta situação que, repetimos, lhe causou fortes e óbvios danos desportivos”, refere também o Boavista.

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