Em causa está um pedido de indemnização correspondente a 174 dias de acréscimo de obras e respetivo trabalho em horas extraordinárias.

O presidente da Câmara de Braga já disse que “vai recorrer da sentença”.

“No início do mandato, que agora termina, sabíamos que tínhamos em processos em tribunal 20 milhões de euros em litígios com particulares que, caso fossem desfavoráveis, seriam sempre inibitórios na concretização de alguns projetos. Mas vamos recorrer e esperamos vir a ter razão”, afirma Ricardo Rio, lamentando ainda que os agravamentos financeiros podiam bem ter outro fim.

“Eu recordo que durante este mandato já tivemos de indemnizar a ACF por causa da escola de Ferreiros, tivemos de agravar o valor das indemnizações da Diocese em relação ao Monte Picoto, tivemos de devolver 1,5 milhões de euros de fundos comunitários relativos à Escola Francisco Sanchez e o parque arborizado de Lamaçães e obviamente que tudo somando dá verbas consideráveis que podiam ser acelerado outros projetos”, aponta Ricardo Rio, acrescentando que “o Estádio Municipal foi um projeto completamente descontrolado do ponto de vista financeiro“.

Só em três processos que decorrem (dois com a ASSOC e outro com o arquiteto Souto Moura), e caso os recursos não resultem, o Estádio Municipal, o mais caro dos projetos Euro 2004, pode ver o preço subir dos 150 milhões de euros para os 160 devido aos litígios que decorrem em tribunal.