O anúncio é da autoria da Empresa Municipal Domus Social, que gere as casas municipais, e diz respeito à recuperação de “edifícios habitacionais situados na rua Azevedo de Albuquerque, n.ºs 70 e 76”, junto à rua da Restauração.

O prazo da empreitada é cerca de um ano e o preço base do concurso é de 540 mil euros, tendo sido fixado o critério de adjudicação à “proposta economicamente mais vantajosa” e sendo referida a necessidade de visto prévio do Tribunal de Contas.

No fim de setembro, durante a campanha eleitoral, o atual presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, revelou que “desde o fim de maio” a autarquia atribuiu 32 casas a famílias que quiseram regressar ao centro histórico, onde existem mais “cerca de 200 projetos em carteira”.

Destacando que existem mais sete casas prontas no centro histórico e que estão “em carteira cerca de 200 projetos”, Rui Moreira frisou na ocasião ter por objetivo “restituir às pessoas que saíram" da zona histórica "o direito a viverem no sítio onde querem viver”.

Moreira disse, na altura, pretender continuar a comprar casas no centro histórico, “exercendo o direito de opção” também em habitações “ocupadas”, de forma a “fixar população”.