“As taxas moderadoras não servem para moderar nada, mas apenas para tornar mais desigual o acesso à saúde e, portanto, para reforçar o Serviço Nacional de Saúde acabem-se com as taxas moderadoras e cobrem-se impostos a quem não tem pago a sua parte”, sugeriu Catarina Martins durante o discurso num almoço da campanha autárquica, que hoje decorreu em Ermesinde, Valongo, distrito do Porto.

A líder do BE deu como exemplo a notícia da edição de hoje do Jornal de Notícias, na qual se refere que “há milhões de euros em dívida de taxas moderadoras” e que há “utentes que precisam de aceder à saúde e que lhes é cobrada uma taxa moderadora que eles não podem pagar”, havendo mesmo “serviços de saúde que fazem planos de pagamento”.

“Eu acho que no próximo Orçamento do Estado é possível ter um compromisso pela saúde que tenha estes grandes princípios: o acesso de toda a gente à saúde, o cuidar bem dos profissionais que cuidam de nós e o dar o equipamento necessário para o SNS funcionar”, reiterou.