"Queremos dar a ideia da abrangência nacional do partido com a intervenção de dois candidatos de cada um dos distritos e das duas regiões autónomas, sem distinção, independentemente da representatividade que o CDS tem nos distritos", disse à agência Lusa o porta-voz do partido, João Almeida.

João Almeida sublinhou que "haverá uma componente de lançamento do ano político", além das eleições autárquicas de 01 de outubro e também do Orçamento do Estado para 2018, relativamente ao qual os centristas apresentarão propostas de alteração.

No Centro de Congressos de Lisboa (a antiga FIL), onde são esperadas cerca de mil pessoas, haverá também intervenções de todos os presidentes de Câmara eleitos pelo CDS-PP, dois presencialmente e três através de uma mensagem de vídeo.

João Almeida justificou a ausência de três dos presidentes de Câmara centristas com compromissos locais.

Há quatro anos, os centristas alcançaram o seu "penta" autárquico, nas palavras do então presidente do partido, Paulo Portas, ao manterem a presidência da Câmara de Ponte de Lima (distrito de Viana do Castelo), e conquistando a presidência das autarquias de Albergaria-a-Velha (distrito Aveiro), Vale de Cambra (distrito Aveiro), Velas (nos Açores) e Santana (na Madeira).

Além do discurso da presidente do partido e candidata à presidência da Câmara da capital, Assunção Cristas, que encerrará a convenção, haverá também intervenções do líder parlamentar, Nuno Magalhães, e das estruturas anfitriãs, a concelhia e distrital de Lisboa.

Assunção Cristas anunciou há um ano, na ‘rentrée' do CDS-PP, num comício em Oliveira do Bairro, a sua candidatura à Câmara de Lisboa.