"No quadro político resultante das eleições no concelho, o PCP, tendo como base o seu programa eleitoral, diferente de todos os outros, continuará a desenvolver no executivo municipal, e sem a assunção de pelouros, uma intervenção autónoma, ativa, atenta, exigente e construtiva", refere uma nota da estrutura local comunista.

Segundo o comunicado, "em Sintra, a CDU apresentou um programa eleitoral diferente de todas as restantes forças políticas, na medida em que era – é – um projeto de transformação e mudança".

"Mudança que exige órgãos autárquicos exigentes junto do Governo para que assuma as suas responsabilidades nas áreas da saúde, da educação, da proteção civil, dos transportes, da segurança social, entre outros", acrescenta o documento enviado à Lusa.

Os autarcas da CDU "fazem ponto de honra em, independentemente de resultados eleitorais, trabalharem pelo cumprimento dos seus compromissos eleitorais e do projeto distintivo que defendem".

"O trabalho dos eleitos do PCP, e de todos aqueles que integram as listas autárquicas da CDU, sempre se tem pautado, em Sintra como no país, pela defesa dos serviços públicos", salienta a mesma nota, acrescentando que se exige ao Estado uma "resposta aos direitos constitucionalmente garantidos" e a "melhoria das condições de vida das populações".

A CDU explica que o seu projeto para Sintra assenta na "defesa e melhoria de serviços públicos prestados por entidade pública, sejam eles o abastecimento de água, o tratamento de efluentes e resíduos ou os transportes", bem como na "defesa do ambiente e de correta ocupação do território".

Nesse sentido, a CDU compromete-se a continuar a trabalhar e contribuir "para resolver os problemas sentidos por todos os que vivem e trabalham em Sintra, apoiando tudo o que seja positivo e defenda os seus interesses, rejeitando e combatendo tudo o que seja negativo".

O vereador Pedro Ventura comunicou na quinta-feira ao presidente da autarquia, reeleito com maioria absoluta, a recusa de competências nos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS), no Serviço Municipal de Informação ao Consumidor e no Gabinete Médico-Veterinário, ficando de fora dos Mercados e Licenciamento de Atividades Económicas, que detinha no anterior mandato.

Nas eleições de 01 de outubro, Basílio Horta foi reeleito pelo PS com 43,05% dos votos, conseguindo seis mandatos na câmara, contra os 29,01% de Marco Almeida (PSD/CDS-PP/MPT/PPM), com quatro eleitos, e os 09,43% da CDU, que manteve o vereador Pedro Ventura.

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