Os chefes da PSP sublinham que avançam para esta vigília “em desespero de causa” porque não estão a ser ouvidos e não veem sinais de mudança, apontando a falta de meios, a frota “em estado lastimável” e o envelhecimento da Polícia de Segurança Pública.

“Os chefes da PSP (também conhecidos por serem os sargentos da PSP) avançaram para esta vigília em desespero de causa porque não são ouvidos e não veem sinais de mudança para inverter o ‘caos’ funcional que a todo o custo se tenta esconder da opinião pública”, refere o sindicato, em comunicado.

Acrescenta ainda que o diretor nacional continua “a ocultar que a PSP está envelhecida, os seus profissionais esgotados e maltratados por lhe verem sonegados todos os parcos direitos que tinham sido criados para minorar o impacto de uma profissão tão exigente”.

Os chefes da PSP, classe intermédia da hierarquia policial, são hoje cerca de 2.000 a nível nacional, segundo o sindicato, quando há 10 anos eram 3.500.

O sindicato que representa esta classe exige que seja formado todos os anos “o número necessário de chefes para que os agentes se sintam motivados a progredir no que há muito deixou de ser uma carreira prestigiante e aliciante”, rejuvenescendo uma classe cuja média etária se situa perto dos 50 anos.

“Para suprir as necessidades, têm vindo os sucessivos governos a impor uma descabida e perigosa redução drástica do número de chefes, substituindo-os nas suas tarefas por agentes, “mão-de-obra” mais económica, mas também sem formação e ascendente hierárquico para levar por diante uma tarefa complexa e exigente”, sustenta o sindicato.

A vigília, que vai decorrer junto à Direção Nacional da PSP, no Largo da Penha de França, em Lisboa, entre as 08:30 e as 18:00, vai também contar com a presença de outros sindicatos da PSP.

CMP (SO) // JMR

Lusa/fim

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