"Os factos demonstraram que a pressão e as sanções não podem solucionar o fundo da questão", afirmou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hua Chunying, em conferência de imprensa.

"A única via é a do diálogo e consultas", acrescentou Hua, horas após a Coreia do Norte ter lançado um míssil que sobrevoou o norte do Japão.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai realizar, hoje à tarde, uma reunião de emergência em Nova Iorque, a pedido de Tóquio e de Washington, na sequência do lançamento de um míssil pela Coreia do Norte que, pela primeira vez desde 2009, sobrevoou o Japão.

O míssil disparado esta manhã, pelas 06:30 (23:00 de segunda-feira em Lisboa), a partir das proximidades de Pyongyang, caiu a cerca de 1.180 quilómetros do cabo de Erimo, na ilha de Hokkaido, após percorrer mais de 2.700 quilómetros e alcançar cerca de 550 quilómetros de altura antes de cair no mar, de acordo com informações do executivo japonês.

Este mês, os 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, incluindo China e Rússia, aprovaram novas sanções contra o regime norte-coreano de Kim Jong-un.

Estima-se que as novas sanções reduzam em mil milhões de dólares os três mil milhões anuais que o país de Kim Jong-un obtém em receitas de exportações.

Grande parte desse valor é oriundo das vendas para a China, destino de 90% das exportações da Coreia do Norte.

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