O acordo, que vigorará entre 2018 e 2022, será assinado em outubro e inclui a possibilidade de uma missão tripulada à Lua.

O Diário do Povo recorda que este não é o primeiro acordo entre Pequim e Moscovo nesta área, mas antes o primeiro que cobre um período de cinco anos, permitindo estabelecer objetivos mais ambiciosos.

Devido a questões orçamentais, a Rússia não conseguiu manter o nível de ambição da antiga União Soviética no setor da exploração espacial, enquanto a China tem um orçamento mais amplo, mas menor experiência.

Os passos mais recentes do programa espacial chinês, que Pequim vê como um símbolo do progresso do país, focaram-se na exploração da Lua.

Nos próximos meses, Pequim prevê lançar uma missão que trará para a Terra amostras da Lua. Em 2018, o país vai iniciar a construção de uma estação espacial com presença permanente de tripulantes, que deve estar concluída em 2022.

A China prevê ainda enviar uma missão a marte, em 2020, com um veículo robot, para pesquisa científica.

No ano passado, o país asiático inaugurou o maior radiotelescópico do mundo, com meio quilómetro de diâmetro.