"Chove no inferno", diz a TSF. A publicação acrescenta ainda que a precipitação foi recebida com alegria por parte dos bombeiros e população da zona afetada pelas chamas desde sábado.

Ao Jornal de Notícias, Ângela Lourenço, meteorologista de serviço do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IMPA), diz que esta chuva "poderá ajudar os bombeiros de forma muito pontual". No entanto, explica a especialista ao jornal, a "quantidade de água que chega ao solo é diminuta e há zonas onde a trovoada continua a ser seca, sem chuva".

Nas redes sociais estão a ser partilhadas algumas imagens do momento:

Os distritos de Leiria, Santarém e Coimbra, fortemente afetados por incêndios, vão continuar hoje com temperaturas elevadas, a rondar os 38 graus celsius, e vento que pode ser moderado a forte, disse à Lusa o meteorologista Bruno Café.

De acordo com a informação divulgada na página na Internet da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), o maior incêndio localiza-se no concelho de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, que deflagrou na tarde de sábado, encontrando-se a ser combatido por 1.105 operacionais, 343 viaturas e cinco meios aéreos.

Ainda no distrito de Leiria, o fogo no concelho de Alvaiázere, que deflagrou pelas 20:40 de sábado, continua em curso (incêndio em evolução sem limitação de área) e está a mobilizar 115 bombeiros e 36 veículos.

O último balanço da tragédia em Pedrógão Grande dá conta de 62 mortos civis e 62 feridos, dois deles em estado grave. Entre os operacionais, registam-se dez feridos, quatro em estado grave. Há ainda dezenas de deslocados, estando por calcular o número de casas e viaturas destruídas.