Num estudo publicado hoje na revista Science, aponta-se o metabolito NAD+, que está presente em todas as células do corpo, como regulador do processo que controla a reparação do ADN, a composição genética dos seres vivos.

Usando ratos, os investigadores reforçaram a capacidade deste metabolito e melhoraram a capacidade de as células repararem os estragos feitos ao ADN por exposição a radiação ou envelhecimento.

"Nunca estivemos tão perto de uma droga anti-envelhecimento segura e eficaz, que talvez esteja a três ou cinco anos de distância do mercado, se os testes correrem bem" afirmou o principal autor do estudo, David Sinclair, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Nova Gales do Sul e da Faculdade de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos.

A descoberta ganhou um concurso da agência espacial norte-americana, NASA, que ficou interessada na tecnologia pelo papel que poderá ter na saúde dos astronautas que um dia iniciem a viagem de quatro anos até Marte.

Mesmo em missões curtas, os astronautas sofrem um envelhecimento acelerado provocado pela radiação cósmica, que enfraquece os músculos e afeta a memória, o que seria exacerbado numa viagem a Marte, em que o risco de cancro seria próximo de 100 por cento.

Outros destinatários deste tipo de terapia poderão ser os sobreviventes de cancro na infância, a esmagadora maioria dos quais contrai uma doença crónica até aos 45 anos de idade.

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