"Não há nem paz, nem segurança, nem até relacionamento entre povos e entre estados se um deles ou alguns deles têm esse tipo de comportamento. Por isso, eu estou, obviamente, muito preocupado com essa situação", declarou o chefe de Estado, em resposta aos jornalistas, durante uma visita à associação Acreditar, que apoia crianças e jovens com cancro, em Lisboa.

O chefe de Estado disse querer "fazer aqui uma chamada de atenção, na altura em que está reunido o Conselho de Segurança [das Nações Unidas], para a necessidade do cumprimento das regras do direito internacional".

Marcelo Rebelo de Sousa referiu que "há uma semana, na Lituânia", já tinha condenado "uma atuação da República Popular e Democrática da Coreia que era contrária ao direito internacional e contrária a decisões das Nações Unidas".

"Já depois disso, houve um agravamento da situação, e por isso o mundo está, todo ele, muito preocupado. Não é possível conviver-se a nível mundial se houver países que desrespeitem afrontosamente decisões das Nações Unidas e regras do direito internacional", acrescentou.

O sexto teste nuclear norte-coreano e segundo alegadamente levado a cabo com um artefacto termonuclear culmina um período de frenética atividade armamentística por parte do regime de Kim Jong-Un, depois de testar mais de uma dezena de mísseis balísticos desde o início do ano, incluindo dois intercontinentais.

De acordo com estimativas dos serviços meteorológicos sul-coreanos, o ensaio nuclear de domingo, que provocou um sismo de 6,3 graus na Coreia do Norte, é dez vezes mais potente que o último ensaio nuclear, no ano passado.

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