Esta quinta-feira, Pyongyang acusou a Coreia do Sul de ter disparado 450 tiros de metralhadora de uma "nuvem de pássaros", de acordo com a Associated Press, descredibilizando as declarações de que os disparos tinham sido com o intuito de derrubar um objeto que sobrevoava a sua fronteira.

O incidente ocorreu no início desta semana, na fronteira entre os dois países, quando o exército sul-coreano terá disparado para aquilo que, justificaram numa primeira instância, pensaram ser um drone. Porém, a Coreia do Norte discorda e acusa Seul de "estar com transtornos mentais".

Fonte militar do regime de Kim Jong-un considerou tratar-se de uma "provocação armada irresponsável", hostil, que visava alimentar a já existente tensão na península coreana.

Por seu turno, a Coreia do Sul alegou que os seus militares dispararam um número não específico de tiros de "aviso", mas somente após ter avistado um objeto a atravessar a fronteira. No entanto, mais tarde, afirmaram que provavelmente se tratavam de balões de propaganda do regime de Kim Jong-un, pois foram encontrados panfletos no mesmo local.

A Península Coreana tem uma fronteira com uma forte presença militar, onde os guardas se provocam mutuamente, chegando a existir, ocasionalmente, troca de tiros entre os dois regimes.

A relação diplomática entre as duas coreias está muito delicada devido ao programa nuclear e aos contínuos testes de mísseis balísticos que Pyongyang  tem vindo a realizar. Esta é, desde logo, a razão pela qual os Estados Unidos têm estacionados cerca de 28,500 militares norte-americanos na Coreia do Sul.

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