Só queria dizer duas palavras: primeiro, de agradecimentos aos senhores e senhoras secretários de Estado que hoje cessaram funções pelo contributo que deram ao governo e aos portugueses. E uma segunda palavra aos que hoje iniciam funções desejando, naturalmente, que tenham as maiores felicidades no exercício dessas funções para executarmos bem o programa do Governo", afirmou António Costa.

O primeiro-ministro fez uma curta declaração aos jornalistas no final da tomada de posse de oito novos secretários de Estado no Palácio de Belém.

Minutos antes, ainda na Sala dos Embaixadores, onde decorreu a cerimónia de posse, o primeiro-ministro fez questão de ir cumprimentar os ex-secretários de Estado presentes, começando por Margarida Marques, a quem deu dois beijinhos, e disse "muito obrigado".

No final da cerimónia de posse, além de António Costa, apenas o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, fez um breve comentário aos jornalistas, dizendo que Amândio Torres deixou o cargo de secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural "a seu pedido".

"Aquilo que queremos é capacidade para pôr em marcha a reforma das florestas", disse, quando questionado sobre o que espera desta alteração.

O Presidente da República deu hoje posse a oito novos secretário de Estado naquela que é a maior mudança no executivo de António Costa desde que tomou posse, em 26 de novembro de 2015.

Após a demissão de três secretários de Estado - Fernando Rocha Andrade (Assuntos Fiscais), Jorge Costa Oliveira (Internacionalização) e João Vasconcelos (Indústria) - na sequência do caso das viagens pagas pela Galp para assistirem a jogos de futebol do Euro2016, o primeiro-ministro aproveitou para efetuar mexidas em cinco ministérios e criar uma nova Secretaria de Estado, da Habitação, que terá como titular a arquiteta Ana Pinho.

Ao todo, no Palácio de Belém, tomaram posse oito secretários de Estado. Além da nova secretária de Estado da Habitação, com gabinete no Ministério do Ambiente, entram para o executivo Ana Paula Zacarias (Assuntos Europeus), Eurico Brilhante Dias (Internacionalização), Tiago Antunes (Presidência do Conselho de Ministros), Maria de Fátima Fonseca (Administração e Emprego Público), António Mendonça Mendes (Assuntos Fiscais), Ana Teresa Lehmann (Indústria) e Miguel João de Freitas (Florestas e Desenvolvimento Rural).

O "ajustamento" no Governo, como definiu o primeiro-ministro, envolve cinco ministérios: Negócios Estrangeiros, Presidência e Modernização Administrativa, Finanças, Economia, e Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.

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