Em abril, as taxas de variação anual (tva) destes empréstimos tinham sido igualmente negativas (-2,6% e -2,1%, respetivamente).

No conjunto da área do euro, as tva nos empréstimos a sociedades não financeiras e a particulares (habitação) foram de 1,6% e 2,9%, respetivamente, que comparam com 1,6% e 3,% verificadas em abril.

De acordo com a nota de informação estatística do BdP hoje publicada, os depósitos de particulares nos bancos residentes totalizavam os 138,5 mil milhões de euros no final de maio, refletindo uma tva de -0,6%, que compara com -1,2% observados em abril.

Na área do euro, a tva dos depósitos de particulares foi de 3,9% em maio, ligeiramente inferior aos 4% registados no mês anterior.

O BdP divulgou hoje também que, em maio, a taxa de juro média dos novos empréstimos concedidos a sociedades não financeiras foi de 2,69%, o que representa uma redução de 28 pontos base face a abril.

“A diminuição verificou-se tanto nas operações abaixo de um milhão de euros como nas operações acima de um milhão de euros, com as taxas a fixarem-se em 3,11% (3,21% em abril) e 2,07% (2,57% em abril), respetivamente”, sinaliza a instituição.

O volume de novos empréstimos concedidos a sociedades não financeiras em maio foi de 2,717 mil milhões de euros, montante superior aos 1,913 mil milhões de euros registados em abril.

Nas novas operações de empréstimos a particulares para habitação, a taxa de juro média foi de 1,68% (1,72% em abril), um novo mínimo histórico da série.

No crédito ao consumo e para outros fins, as taxas de juro médias foram de 7,36% (7,40% em abril) e de 4,12% (4,02% em abril), respetivamente.

Os volumes de novas operações de empréstimos para habitação, consumo e outros fins totalizaram, respetivamente, 728 milhões, 359 milhões e 178 milhões de euros.

Já a taxa de juro média dos novos depósitos, até um ano, de sociedades não financeiras fixou-se em 0,26%, 10 pontos base acima da observada em abril.

No caso dos particulares, o valor médio da taxa dos novos depósitos, até um ano, foi de 0,24%, o que representa um decréscimo de três pontos base face ao verificado em abril.