"Sinto que em Lisboa somos certamente os líderes da oposição e a nível nacional trabalharemos para também ser", afirmou Assunção Cristas em resposta aos jornalistas, de cima de um palco montado no largo Adelino Amaro da Costa, em frente à sede do partido, em Lisboa, numa segunda declaração nesta noite eleitoral autárquica.

A líder centrista defendeu que o crescimento do partido visa constitui-lo como alternativa "às esquerdas unidas", referindo-se ao entendimento do Governo PS com BE, PCP e PEV.

"Estamos a crescer e o que queremos é crescer parar reforçar o centro direita em Portugal e sermos uma verdadeira alternativa às esquerdas unidas", declarou.

Assunção Cristas revelou ter telefonado a Fernando Medina a felicitá-lo pela eleição, prometendo-lhe uma "oposição firme mas construtiva" e falou da possibilidade de Raquel Abecassis conquistar a Junta de Freguesia das Avenidas Novas.

"Somos a segunda força em quase todas as freguesias [de Lisboa] e ainda estamos a disputar o primeiro lugar nas Avenidas Novas, vamos ver se lá chegamos, se não chegarmos ficamos certamente muito perto", declarou.

Assunção Cristas reiterou que os resultados das eleições autárquicas, com, pelo menos mais uma Câmara para o CDS, Oliveira do Bairro, a somar às cinco que mantiveram, e o segundo lugar em Lisboa, estão alinhados com a estratégia delineada.

"Vejam o que disse no Congresso há um ano e meio. Eu cumpro o que digo", declarou, sobre a estratégia de uma "candidatura forte" em Lisboa, apoio ao independente Rui Moreira no Porto, e crescimento geral para o partido.

A líder centrista ancorou o caminho de crescimento autárquico do partido nas últimas eleições autárquicas, em que passou de uma Câmara, Ponte de Lima (Viana do Castelo), para cinco: Albergaria-a-velha, Vale de Cambra (Aveiro), Velas (Açores) e Santana (Madeira).

"Certamente que o caminho de crescimento que se iniciou há quatro anos, quando passámos de uma câmara para cinco e que agora se reforça com, pelo menos, mais uma câmara, Oliveira do Bairro, mas muitos mandatos conquistados nas vereações, nas assembleias municipais, nas juntas de freguesia, e este fantástico resultado em Lisboa", declarou.

Ao lado da líder do CDS estiveram os principais candidatos por Lisboa João Gonçalves Pereira, Cristina Ponte, Conceição Zagalo, Diogo Moura, e o seu mandatário na capital, o antigo presidente de Câmara eleito pelo PSD António Carmona Rodrigues.

A Juventude Popular esteve também representada no palco de campanha (uma carrinha, aberta de lado), através do seu líder nacional e candidato à Assembleia Municipal, Francisco Rodrigues dos Santos, e o líder em Lisboa e cabeça de lista à Junta de Alvalade, Francisco Camacho.

Em frente à sede do CDS, no largo Adelino Amaro da Costa, onde o partido colocou écrans gigantes, dezenas de apoiantes, entre os quais muitos jovens, agitavam bandeiras e gritavam os cânticos da campanha.

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