A mesma fonte adiantou que na origem desta desconvocação está o facto de o Governo ter aceitado iniciar a renegociação da carreira de enfermagem, o que deverá acontecer a partir da próxima segunda-feira.

No passado dia 4 de outubro, os sindicatos enviaram um pré-aviso aos ministérios da Saúde, do Trabalho e Segurança Social, das Finanças e da Administração Interna.

Os fundamentos desta greve eram “a negociação de um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que contemple”, entre outros aspetos, a “uniformização de horários de trabalho para 35 horas semanais” e a “introdução da categoria de enfermeiros especialistas, nas especialidades criadas ou a criar”.

A “definição da hierarquia da enfermagem, constituída pelo enfermeiro diretor de serviço, de departamento, de instituição ou região” e a “revisão das tabelas remuneratórias, com índice e escalões adequados, quer na promoção, quer na progressão periódica da respetiva categoria” eram outras das reivindicações destes dois sindicatos, que constituem a Federação Nacional dos Sindicatos de Enfermagem (FENSE).

Os sindicatos reclamavam ainda a “anulação ou revogação de quaisquer atos de marcação de faltas injustificadas ou procedimentos disciplinares abertos, na sequência ou com fundamento na participação no movimento dos enfermeiros especialistas, bem como decorrentes da greve convocada pela FENSE para os dias 11 a 15 de setembro”.

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