Eduardo Cabrita foi hoje ao fim da tarde escolhido pelo primeiro-ministro para o cargo de ministro da Administração Interna, substituindo Constança Urbano de Sousa que hoje se demitiu.

Ministro-Adjunto desde 2015, Eduardo Cabrita tinha até agora neste Governo a tutela das autarquias e coordenava o processo de descentralização de competências, além de ser também da sua responsabilidade o acolhimento e integração dos refugiados em Portugal.

Licenciado em direito, Eduardo Cabrita nasceu no Barreiro em 1961 e já desempenhou funções governativas em outros executivos socialistas. Foi secretário de Estado adjunto quando António Costa exerceu o cargo de ministro da Justiça, no último Governo liderado por António Guterres, tendo depois voltado às funções de governante no primeiro Governo liderado por José Sócrates, como secretário de Estado Adjunto e da Administração Local.

Membro da Comissão Política Nacional do Partido Socialista, o novo ministro da Administração Interna foi deputado do PS na IX, XI e XII legislaturas, entre 2002 e 2005 e entre 2009 e 2015, tendo integrado a Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas e a Comissão de Defesa Nacional.

No XIII Governo, Eduardo Cabrita desempenhou também o cargo de Alto-comissário da Comissão de Apoio à Reestruturação do Equipamento e da Administração do Território.

Na última legislatura, entre 2011 e 2015, Eduardo Cabrita presidiu à Comissão de Orçamento e Finanças e Administração Pública e, numa das reuniões da mesma comissão parlamentar, enquanto presidia aos trabalhos, protagonizou um episódio juntamente com então secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, que invadiu as redes sociais e ficou conhecido como a “luta pelo microfone”.

Sentados lado a lado, os dois envolveram-se numa troca de argumentos que acabou com um “braço de ferro” por causa do microfone.

Reconhecido como um dos mais proeminentes dirigentes socialistas de Setúbal, círculo eleitoral por onde foi várias vezes eleito deputado nas listas do PS, Eduardo Cabrita foi também candidato a presidente da Federação Distrital do PS/Setúbal, em junho de 2012, mas não foi eleito, além de ter sido presidente da Assembleia Municipal do Barreiro entre 2002 e 2006.

Na anterior legislatura pertenceu ainda às comissões parlamentares de Negócios e Comunidades Portuguesas e à de Defesa Nacional, tendo ainda sido, entre 1988 e 1990, docente na Faculdade de Direito da Universidade de Macau.

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