A data, proposta pelo ministro do Interior, Thomas de Maizière, em consenso com os 16 estados federados, tinha sido aprovada em Conselho de Ministros, no passado dia 18.

Em novembro, a chanceler tinha anunciado a recandidatura a um quarto mandato. Hoje, meios de comunicação alemães avançaram com o nome do ex-presidente do Parlamento Europeu Martin Schulz como candidato do Partido Social-Democrata (SPD, sigla em alemão).

De acordo com as mesmas fontes, o líder do SPD, Sigmar Gabriel, comunicou ao grupo parlamentar social-democrata que renunciava a ser cabeça de lista para estas eleições.

O artigo 39.º da Constituição alemã estabelece que as eleições devem realizar-se no prazo mínimo de 46 meses e máximo de 48, depois do início da legislatura e em domingo ou feriado nacional.

Deste modo, as datas possíveis abarcavam o período entre 23 de agosto e 22 de outubro próximos.

Como regra geral, as datas das eleições não deve coincidir com o início ou o fim das férias escolares porque podia afetar a participação dos eleitores.

Assim, as únicas datas prováveis eram 17 e 24 de setembro, já que a 10 de setembro terminam as férias de verão na Baviera e 01 de outubro começam as de outono em vários outros estados federados.

Só Berlim manifestou dúvidas relativamente à data aprovada, dia em que se realiza a maratona da capital alemã. O trajeto, que passa junto à chancelaria federal, obriga a cortar o trânsito no centro da cidade.

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