Na sequência de explosões ocorridas na terça-feira à tarde numa fábrica de pirotecnia em Avões, seis corpos foram transportados na quarta-feira para o Instituto de Medicina Legal do Porto, mas duas pessoas encontram-se ainda desaparecidas.

No ponto de situação feito às 15:30 aos jornalistas, Miguel David explicou que as equipas continuam "a fazer a recolha de vestígios biológicos [ex. sangue, esperma, pêlos humanos e DNA] no terreno" e "a inativação de explosivos de uma forma controlada".

Segundo o responsável, a novidade de hoje à tarde é o reforço com "uma equipa cinotécnica da GNR proveniente de Lisboa, com uma especialidade também na identificação e busca de vestígios biológicos".

"É uma equipa que vai fazer intervenção no terreno, logo que estejam criadas as condições, no âmbito da identificação de vestígios biológicos", explicou.

Também o dispositivo de bombeiros foi reforçado, "apenas como medida preventiva, uma vez que se faz sentir algum vento na zona do teatro de operações", havendo o risco de ocorrer alguma ignição, acrescentou.

Miguel David reiterou que as equipas que se encontram no terreno estão a fazer "um trabalho minucioso", em que têm de ser salvaguardadas as condições de segurança dos operacionais.

"Por isso, é moroso, para que se possa progredir com segurança", justificou.

O comandante operacional distrital de Viseu disse aos jornalistas não poder, neste momento, fazer uma quantificação dos explosivos que ainda há no terreno, nem uma estimativa de quando as operações serão concluídas.

"O trabalho que vamos iniciar nos próximos momentos vai ser determinante. Seria prematuro estar a dar-vos essa garantia neste momento", afirmou.

O próximo ponto de situação está marcado para as 19:45.

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