“Não podemos implorar permanentemente uma entrada na UE”, declarou Recep Tayyip Erdogan numa conferência de imprensa conjunta, e quando o processo de adesão da Turquia se encontra praticamente bloqueado desde o início, em 2005, das conversações oficiais.

Previamente, o chefe do Eliseu tinha apelado ao seu convidado para “respeitar o Estado de direito” e descartou uma eventual adesão turca à União, apesar de ter apostado no reforço “da cooperação ou associação” num quadro diferente.

Erdogan chegou hoje a Paris para manter conservações com Macron, na sua primeira deslocação a França desde a intensa repressão desencadeada pelo Governo de Ancara sobre diversos setores da oposição na sequência do fracassado golpe militar de julho de 2016.

Em resposta aos protestos de rua que o acolheram em Paris e relacionados com a deterioração da liberdade de imprensa e direitos humanos no seu país, o líder turco considerou o seu país “um Estado de direito acima de tudo”.

Macron referiu na conferência de imprensa conjunta ter questionado o líder turco sobre casos específicos de jornalistas, através de uma lista fornecida pela organização Repórteres sem Fronteiras (RSF).

Erdogan disse que o sistema judicial na Turquia é independente, mas que iria fornecer ao seu ministro da Justiça os nomes dos casos que foram referidos para obter mais informação sobre a sua situação.

Disse ainda que a Turquia combate numerosos inimigos no interior do país, desde o grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI) aos rebeldes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

O chefe de Estado turco vincou ainda que “o terrorismo não surge por si só” e que as “ideologias” devem ser combatidas.

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