As preocupações aumentaram nos últimos meses deviao a uma eventual fissura na maior represa do Iraque, que pode desencadear uma onda de até 14 metros que devastaria Mosul e inundaria boa parte de Bagdad, colocando em grave risco 1,5 milhão de pessoas.

Depois de uma reunião com o embaixador iraquiano Mohamed Ali Alhakim, que informou a ONU sobre o potencial desastre, a embaixadora americana, Samantha Power, convocou todos os países da organização a tomar medidas imediatas. "É crucial que todos os estados membros da ONU se informemrapidamente sobre a magnitude do problema e a importância da rapidez para impedir uma catástrofe humanitária de proporções épicas", disse Power.

Esta represa do norte do Iraque foi construída com fundações instáveis que sofrem corrosão permanente. Quando o grupo jihadista Estado Islâmico a capturou, em 2014, foi interrompida a manutenção necessária, o que enfraqueceu a já defeituosa estrutura. Power disse que os trabalhos de reparação devem ser iniciados o quanto antes e que os iraquianos devem ser bem informados sobre as melhores rotas de evacuação. A empresa italiana Trevi foi selecionada para executar as obras cruciais de reparação da represa, que está atualmente protegida pelas forças curdas. Um apelo da ONU para ajudar o Iraque recebeu apenas 8% dos 861 milhões de dólares necessários para os trabalhos, agravando as preocupações.

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