“Vamos jogar um campeonato do Mundo e motivação é conquistar essa prova porque nunca o fizemos. O primeiro grande objetivo é chegar à fase final e depois é procurar, sem rodeios, vencer. Temos esse objetivo que é vencê-lo”, começou por dizer Fernando Santos.

Em declarações durante o terceiro congresso “The Future of Football”, que decorre até quinta-feira no Estádio José Alvalade, em Lisboa, o selecionador nacional explicou que a “base fundamental” para o sucesso passa pela “qualidade do futebol português”.

“A minha convicção é alicerçada na qualidade do futebol português, porque temos convicções e uma base. Temos qualidade, grandes jogadores, qualidades nos treinadores e um futebol bem organizado em Portugal, independentemente, se tem mais público ou menos público”, apontou.

Fernando Santos voltou ao passado recente para recordar à assiduidade da equipa das ‘quinas’ nas fases finais dos últimos Mundiais e Europeus, reiterando que “não é fruto do acaso” e justificada com dois aspetos decisivos.

“A formação dos clubes têm cumprido em pleno para depois a Federação Portuguesa de Futebol alicerçar o que é a sua formação. Nos três ‘grandes’ [Sporting, Benfica e FC Porto] tem um impacto maior. Depois na FPF há uma estrutura muito forte que potência tudo isto muito bem e é colocado ao nosso dispor. Não há mistério nem milagres, há é trabalho”, contou.

Contudo, Fernando Santos não deixou de destacar a “grande aposta nos últimos anos”, nomeadamente na “melhoria de infraestruturas e a aposta na ciência”, que teve “reflexos na capacidade de evolução” dos jogadores.

Por outro lado, Fernando Santos apontou também o aspeto determinante que faltou em outros anos à seleção portuguesa para triunfar e conquistar troféus, o “pragmatismo”, afirmando que foi necessário incutir esse conceito na “cabeça dos jogadores”.

A terminar, o selecionador nacional vê com naturalidade a exigência dos adeptos portugueses em continuar a conquistar títulos, prometendo corresponder.

“Temos obrigação de dar continuidade ao que foi feito este ano [conquista do Euro2016]. E perfeitamente natural, vão sempre exigir e temos que saber conviver com isso. Afirmamos isso com toda a naturalidade, o nível de exigência sobe e ainda bem, porque nos obriga a sermos melhores”, concluiu.

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