Manuela Ferreira Leite acompanhou hoje a cabeça de lista social-democrata num pequeno passeio na freguesia das Avenidas Novas, que contou com poucas paragens.

“Eu estou aqui efetivamente para apoiar a doutora Teresa Leal Coelho na sua candidatura à autarquia de Lisboa. Não venho cá por obrigação, venho por devoção, primeiro porque sou de Lisboa, sou lisboeta, e portanto o que se passa na cidade não me é indiferente, mas talvez em primeiro lugar porque sou do PSD”, disse aos jornalistas.

Para a antiga líder social-democrata, “a candidatura do PSD é algo de muito importante para a Câmara de Lisboa, quaisquer que sejam as funções que lá desempenhe”, e esta lista constitui “uma equipa de luxo”.

Ferreira Leite elencou também que não está preocupada com as sondagens, que dão uma vitória ao PS e colocam CDS-PP em segundo e PSD em terceiro, “nem sequer com os resultados”, escusando-se a fazer uma leitura nacional do desfecho em Lisboa no próximo domingo.

Para a economista, “desviar as atenções […] com outro tipo de objetivos” é “verdadeiramente desajustado neste momento”.

“As sondagens são as sondagens e eu não tenho dúvidas de que o PSD é o partido de maior expressão, muito mais do que quem pensa que pode ficar em segundo lugar, a diferença entre a dimensão dos partidos não tem qualquer hipótese de comparação”, considerou.

Sobre Teresa Leal Coelho, Ferreira Leite vincou que é uma pessoa “com fortes convicções, muito trabalhadora, muito empenhada, muito competente” e que o PSD já deu provas quando Pedro Santana Lopes esteve à frente dos destinos da capital.

Na opinião de Manuela Ferreira Leite a forma de fazer campanha mudou ao longo do tempo, pelo que atualmente o digital tem uma maior influência junto da população do que as arruadas.

“Não esperem que tenhamos pessoas atrás de nós, que esteja tudo aos gritos, que haja comícios, isso já não se usa, isso já não existe. A única coisa que existe neste momento é a comunicação social e redes sociais, e se elas forem objetivas não tendenciosas, serão iguais para todos e todos serão capazes de fazer uma avaliação de quais são os valores que estão em causa”, advogou a antiga presidente do partido.