As autoridades turcas apanharam durante a noite de segunda-feira, em Istambul, o suspeito de ter conduzido o ataque à discoteca Reina, na madrugada da passagem de ano. Esta informação foi avançada pela Reuters, que cita várias publicações turcas.

O grupo radical Estado Islâmico reivindicou a 2 de janeiro o ataque na discoteca Reina.

Num comunicado publicado nas redes sociais, o grupo jihadista também conhecido pelo acrónimo árabe Daesh indica que "um dos soldados do califado" lançou o ataque.

O mesmo texto acrescentou que o homem disparou a sua arma automática para "vingar a religião de Deus e em resposta às ordens” do líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi. O grupo descreveu a Turquia como "o servente da cruz".

As autoridades turcas já tinham manifestado a convicção de que o grupo radical estaria por detrás do ataque à discoteca em Istambul.

O atirador matou um polícia e outro homem no exterior da discoteca Reina, na madrugada do primeiro dia de 2017, antes de abrir fogo contra as pessoas que estavam a festejar no interior.

Cerca de dois terços das vítimas mortais são estrangeiras.