Segundo avança o Expresso, um dos presos que fugiu da prisão de Caxias no domingo, o segundo de nacionalidade chilena, foi capturado em Barcelona, Espanha, em flagrante num assalto.

Na segunda-feira, Roberto Ulloa, que agora terá sido detido, tinha sido libertado em Madrid por, segundo as autoridades espanholas, “ter os documentos em ordem e não havia razão para o deter”. Desde então não se conhecia o seu paradeiro.

A monte continua o cidadão luso-israelita que também fugiu de Caxias na madrugada de domingo.

Na terça-feira, a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, indicou que estão em curso averiguações sobre a fuga de três reclusos do Estabelecimento Prisional (EP) de Caxias na madrugada de domingo.

Os três reclusos, dois chilenos e um português, fugiram na madrugada de domingo do EP de Caxias, concelho de Oeiras, através da janela da cela que ocupavam.

Na segunda-feira, uma fonte oficial da Polícia Nacional espanhola disse à agência Lusa que os dois reclusos chilenos que se evadiram da prisão de Caxias tinham sido detidos no domingo no aeroporto de Madrid, com passaportes falsos, mas um deles foi libertado pelas autoridades espanholas.

Uma fonte ligada ao processo explicou à Lusa que um atraso no envio e receção em Espanha do mandado de detenção europeu (MDE) permitiu que um dos chilenos evadidos fosse libertado, facto para o qual também contribui não existir vaga no centro de detenção espanhol.

As autoridades espanholas referem que receberam os mandados de detenção europeus dos dois chilenos evadidos de Caxias na segunda-feira à noite, pouco antes da audição com um juiz de um deles que está detido e deverá ser extraditado para Portugal em breve.

Em comunicado divulgado no domingo, a Direção Geral dos Serviços Prisionais indicou que os dois cidadãos chilenos, com 29 e 30 anos, e um português com 30 anos, se encontravam presos a aguardar julgamento por crimes de furto e roubo em processos criminais distintos.

A direção-geral dos Serviços Prisionais “instaurou de imediato um processo de averiguações, a cargo do Serviço de Auditoria e Inspeção da Direção Geral”.

A fuga dos três detidos foi comunicada às diversas forças policiais – GNR, PSP e PJ – para a recaptura dos evadidos.

Os três presos encontravam-se detidos pelo mesmo crime de furtos a residências.