Por outro lado, as autoridades policiais da Catalunha (Mossos de Esquadra) anunciaram hoje que o autor do atropelamento foi identificado, mas não divulgaram o nome do suspeito remetendo mais informações sobre as investigações para uma conferência de imprensa que se vai realizar às 12:30 (11:30 em Lisboa) na capital da Catalunha.

Questionado pelos jornalistas, o conselheiro do Interior do governo autónomo catalão acrescentou que o “imã de Ripoll não tinha antecedentes” e que a “comunidade muçulmana não pensava que fosse um radical”.

Joaquim Forn referia-se ao alegado mentor do duplo atentado na Catalunha que fez 13 mortos, e que segundo investigações citadas pelo El Pais terá morrido na explosão da casa de Alcanar, Tarragona.

No domingo, o jornal El Pais, citando fontes próximas da investigação, noticiava que o imã, um homem de 40 anos, podia “ser próximo do salafismo, uma corrente que defende uma interpretação do Islão e que defende a instauração de uma ordem islâmica”.

Segundo as fontes da mesma notícia, na Catalunha há 79 locais de oração, sendo que “um em cada três seguem essa doutrina” (salafismo).

De acordo com notícias publicadas pelo Europa Press, o imã tem antecedentes criminais tendo cumprido uma pena de quatro anos de prisão por tráfico de droga.

Por outro lado, Joaquim Forn disse igualmente que “nesta altura está afastada a hipótese de um novo atentando” e que por isso “não foi ativado o nível de segurança cinco”.

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