Segundo um despacho de 4 setembro, hoje publicado, o ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, entregou à NSPA (Nato Suport and Procurement Agency) a compra dos sistemas eletrónicos e de artilharia, incluindo manuais, formação e instalação para equipar os Navios de Patrulha Oceânicos da classe Viana do Castelo.

O montante máximo autorizado, 6.500 milhões de euros, "inclui os 'fees' [pagamento] a pagar à NSPA pelos serviços de 'procurement', bem como eventuais impostos que venham a incidir sobre esta aquisição", refere o despacho.

No despacho, o ministro justifica a opção pela NSPA referindo que aquela agência de compras permite "satisfazer a aquisição de material de guerra, com a economia de tempo, segurança, confidencialidade e qualidade".

Segundo o governo, a NSPA permite "um célere e seguro acesso ao mercado internacional e uma potencial integração de requisições de vários países" e satisfaz a "procura concorrencial no mercado respetivo".

Quanto ao equipamento a adquirir, Azeredo Lopes refere a necessidade de garantir "a uniformização logística e conhecimento técnico e operacional do sistema já existente na Marinha".

A Marinha conta receber o segundo par de navios de patrulha oceânicos, em construção nos estaleiros WeastSea, em Viana do Castelo, até ao final de 2018. Cada navio ronda um investimento público de 35 milhões de euros, segundo afirmou o secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, em janeiro passado.