"A área que ardeu, no parque natural da Serra da Estrela, se isso tivesse acontecido na Serra de Sintra ou na Serra da Arrábida, este governo já não estava em funções, porque era às portas de Lisboa e o interior é constantemente ignorado nestas matérias", sustentou Adolfo Mesquita Nunes.

O vice-presidente centrista e candidato à presidência da Câmara Municipal da Covilhã marcou presença, ao final do dia de hoje, na apresentação dos candidatos do CDS/PP à autarquia de Viseu e recordou o fogo que há duas semanas assolou a sua terra.

"No nosso caso já nem a ministra, nem secretário de Estado [da Administração Interna] lá puseram os pés. O interior pode arder que muita gente no Governo não quer saber", acrescentou.

Ao longo da sua intervenção, Adolfo Mesquita Nunes evidenciou que este verão nem tem sido o pior dos últimos anos, ao contrário do que se diz.

"Tivemos mais 5% de ignições/ocorrências do que a média dos últimos 10 anos e tivemos mais 275% de área ardida. O problema não é a floresta, mas a coordenação de quem na combate e os nossos bombeiros mereciam melhor coordenação do que aquela que têm tido", apontou.

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