“Há um grande empenhamento com recurso a fundos e outros mecanismos para que a PJ consiga melhorar a sua capacitação em termos tecnológicos e organizacionais”, assegurou hoje a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, em Portimão, no Algarve.

A governante falava após a assinatura do protocolo de cedência de um terreno pela Câmara de Portimão ao Ministério da Justiça, para a construção das novas instalações do Departamento de Investigação Criminal (DIC) da PJ naquela cidade algarvia.

De acordo com Francisca Van Dunem, a modernização da Polícia Judiciária “é um grande desafio que está no Programa do Governo e que o Ministério da Justiça pretende levar a cabo com total determinação”.

“A Polícia Judiciária é do ponto de vista institucional uma grande marca e o resultado do seu trabalho depende também das condições, num tempo bastante mais incerto, onde tem de responder a grandes desafios, como o cibercrime e ameaças de terrorismo”, frisou a ministra.

De acordo com a governante, o investimento previsto para a construção e instalação do edifício do DIC da PJ de Portimão é de cinco milhões de euros, estando previsto o arranque das obras em 2019 e a sua conclusão em 2021.

“Tínhamos definido Portimão como uma área prioritária de intervenção, considerando as condições físicas do atual edifício e funcionalidades da Polícia Judiciária, e a cedência do terreno pela autarquia facilitou o processo, não precisando o ministério de despender o dinheiro para o pagamento do terreno”, sublinhou.

O edifício da PJ será construído de raiz num terreno camarário com cerca de quatro mil metros quadrados, na Horta da Raminha, umas das principais entradas da cidade de Portimão.

“Trata-se de um edifício moderno e adequado a uma polícia do século XXI”, frisou a ministra.

Francisca Van Dunem disse ainda que o Ministério da Justiça está a procurar uma solução alternativa para instalar a Diretoria de Faro da Polícia Judiciária, capacitando-a também de condições adequadas ao funcionamento, quer físicas, quer tecnológicas e operacionais.

“Estamos à procura de uma alternativa. Não descuramos Faro e, em momento oportuno, daremos nota da solução que encontrarmos”, concluiu.