Este valor foi alcançado nos monumentos com controle de entradas, nomeadamente a Fortaleza de Sagres e a Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe, ambos no concelho de Vila do Bispo, os Monumentos Megalíticos de Alcalar, no concelho de Portimão, ou as Ruínas Romanas de Milreu, no concelho de Faro, precisou o organismo do Estado responsável pela Cultura no Algarve.

“A Fortaleza de Sagres, que em 2017 completou 20 anos de abertura ao público, assinalou, igualmente, o melhor ano de afluência de visitas, consolidando a sua posição como um dos grandes monumentos nacionais”, congratulou-se a Direção regional de Cultura algarvia num comunicado.

A mesma fonte atribuiu a maior quota de afluência aos turistas estrangeiros, que representaram 82,87% do número total de visitas, enquanto os nacionais contribuíram com 17,13%.

Apenas no monumento megalítico de Alcalar os visitantes nacionais superaram os estrangeiros, mas com uma menor diferença nas percentagens, ao atingirem 50,90% e 49,10%, respetivamente, matizou.

“O projeto de dinamização e valorização dos Monumentos – DiVaM –, este ano na sua 4ª edição, tem contribuído, igualmente, para um maior afluxo de entradas nos Monumentos, particularmente, das populações de proximidade e de alunos das escolas, com o aumento de 57,78% de visitas de alunos das escolas, comparativamente a 2016”, observou.

A Direção de Cultura do Algarve qualificou estes valores como “gratificantes para todo o corpo técnico” do organismo e “para os coordenadores e colaboradores destes espaços”, que têm vindo a trabalhar “na sua melhoria e valorização, procurando ultrapassar as várias limitações que se têm verificado e encontrando meios de financiar e requalificar os monumentos que incluem candidaturas, mecenato e parcerias com outras entidades”.

O organismo que tutela a Cultura no Algarve citou também a diretora regional, Alexandra Gonçalves, para garantir que “a gestão e o planeamento das atividades da Direção Regional da Cultura do Algarve continuarão um caminho de empenho e dedicação”.

“Neste compromisso com a missão, a visão e os valores deste organismo, o lema continuará a ser: ‘Cultura e património no Algarve, valores a reforçar e a democratizar’”, definiu Alexandra Gonçalves como objetivos para o ano de 2018.