Segundo o referido departamento, a maioria dos detidos na cidade de Bekescsaba (sudeste da Hungria) está preso provisoriamente porque violou as regras de asilo da União Europeia.

Num comunicado à agência norte-americana Associated Press, o departamento indicou que os detidos recebem informações regulares sobre o estado dos seus processos e que a situação no centro é calma.

Os detidos também se queixaram do facto das autoridades húngaras terem tirado as suas impressões digitais quando não procuram asilo na Hungria.

Na semana passada, o parlamento húngaro aprovou a reintrodução da detenção sistemática de todos os migrantes que entram no país, uma medida retirada em 2013 sob pressão da União Europeia, do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

A nova lei prevê que os migrantes sejam colocados numa “zona de trânsito” na fronteira sérvia e croata, onde serão detidos até uma decisão definitiva em relação ao seu pedido de asilo, e aplica-se aos recém-chegados e aos requerentes de asilo que já estão no país, que somavam 586 pessoas em fevereiro.

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