Entre outras exigências, os manifestantes querem que o ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, assegure “a reabertura das candidaturas aos apoios” na área agrícola e “preços justos para a madeira queimada” nos fogos de 2017, disse à agência Lusa Isménio Oliveira, da Associação Distrital dos Agricultores de Coimbra (ADACO).

Na concentração, junto ao Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (MAFDR), os agricultores e demais produtores exigirão que as ajudas do Estado “cheguem a todos sem exceção”, refere em comunicado a ADACO, uma das associadas da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

Promovida pela Comissão de Agricultores e Produtores Florestais Afetados pelos Incêndios de 2017, a iniciativa é apoiada pela CNA, ADACO e Movimento de Apoios às Vítimas dos Incêndios de Midões (MAAVIM), em Tábua, distrito de Coimbra, um dos municípios atingidos pelos fogos de 15 e 16 de outubro daquele ano.

Estas organizações consideram “insuficientes e mesmo desadequadas as medidas de apoio, umas avançadas e outras anunciadas pelo Governo, tendo em conta os avultados prejuízos sofridos pelas populações e pelos agricultores em especial”.