Segundo Gonçalo Rocha, a dimensão da tragédia não está ainda apurada, mas Castelo de Paiva, município do norte do distrito de Aveiro, viveu, acentuou, "uma situação trágica e de grande aflição", depois de ter enfrentado "o maior incêndio de que há memória".

"Nunca se viu um incêndio com este grau de destruição", exclamou, recordando a "força incrível" das chamas que chegaram a estar muito próximas das zonas urbanas, afetando sete freguesias.

Gonçalo Rocha disse à Lusa não haver até agora registo de vítimas mortais, mas várias pessoas ficaram feridas.

O autarca explicou não ter ainda o número de famílias que viram as suas habitações consumidas pelo fogo e que esse levantamento está a ser realizado no terreno pela proteção civil e pelos serviços de ação social. Afirmou ainda recear que os estragos causados em algumas empresas possam pôr em causa cerca de 200 postos de trabalho.

Apelando à união de todos no concelho para enfrentar esta "situação difícil", o presidente da Câmara de Castelo de Paiva espera agora do Governo um apoio rápido para ajudar nos avultados prejuízos.

"É uma situação muito difícil, dramática e inesperada, mas tudo faremos para que se minimize os efeitos nefastos e destruidores deste incêndio", concluiu.

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