“Amanhã [quinta-feira] mesmo lançamos a primeira destas grandes empreitadas, de reconstrução integral de habitações, neste caso no concelho de Tondela, um dos concelhos mais afetados pelos incêndios de outubro”, informou o governante, na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas.

Afirmando que mais de 1.700 habitações foram afetadas naqueles incêndios, o governante indicou que, “neste momento, um número na ordem de cerca de duas centenas foram objeto de intervenção”.

“E a generalidade das habitações serão objeto de intervenções mais profundas”, acrescentou.

Aos deputados, o ministro acrescentou que se espera um grande número de reconstruções totais, que podem ultrapassar as 700 casas.

Ao fazer um balanço da reconstrução das casas afetadas nos incêndios de junho, em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, e em municípios vizinhos, Pedro Marques referiu que as obras já foram concluídas em mais de 130 das habitações afetadas.

Este fogo terá afetado aproximadamente 500 imóveis, 205 dos quais casas de primeira habitação.

Os incêndios que deflagraram na zona de Pedrógão Grande, distrito de Leiria, a 17 de junho de 2017, provocaram 66 mortos: a contabilização oficial assinalou 64 vítimas mortais, mas houve ainda registo de uma mulher que morreu atropelada ao fugir das chamas e uma outra, que estava internada desde então, em Coimbra, acabou também por morrer.

Do incêndio resultaram ainda mais de 250 feridos.

Já as centenas de incêndios que deflagraram quatro meses depois, a 15 de outubro de 2017, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram 46 mortos e dezenas de feridos. Esta foi a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal, depois de Pedrógão Grande, e destruiu também cerca de meio milhar de empresas.

Tendo em conta outros incêndios no ano passado, registaram-se, pelo menos 116, vítimas mortais em fogos de origem florestal.

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